Saiba como aferir os índices que avaliam o impacto de faltas, atrasos e rotatividade na sua empresa
As faltas, atrasos e rotatividade de funcionários estão entre os principais fatores que influenciam a baixa produtividade das empresas brasileiras. É o que indica um levantamento divulgado pela revista Exame, com base em análise de dados das 500 maiores empresas do país. Uma das causas é o tempo gasto no deslocamento entre a casa e o local de trabalho. No setor de serviços, em média 5% dos funcionários faltam por dia. O resultado é uma perda média de 230 milhões de reais por ano.
Esses problemas podem ser mensurados por duas métricas: os índices de absenteísmo, que quantifica atrasos e faltas, e de turnover, que calcula a rotatividade de funcionários. Neste artigo, apresentamos as maneiras de calcular os dois indicadores.
O índice de absenteísmo mede a proporção de trabalhadores de uma empresa que estiveram afastados de seus postos de trabalho, independentemente das causas e do tempo de duração. Ou seja, trata-se de uma métrica que engloba tanto atrasos quanto faltas, com ou sem justificativas.
Existem diversas maneiras de calcular essa taxa. A Fundação Instituto de Administração (FIA) sugere uma fórmula simples, que pode ser resumida em quatro etapas:
(horas perdidas) : (horas planejadas) X 100 = índice de absenteísmo
A FIA também sugere uma fórmula simples para calcular o índice de rotatividade, ou turnover. Essa taxa pode ser obtida seguindo os seguintes passos:
(funcionários desligados) : (total de funcionários) X 100 = índice de rotatividade
Após realizar os cálculos dos dois índices, será necessário avaliar se os números obtidos estão dentro da média do mercado. Para isso, é importante levar em conta as circunstâncias específicas da empresa, a conjuntura econômica e até fatores sazonais.
Em empresas de maior porte, é recomendável segregar os números por departamentos, o que irá ajudar a avaliar ainda mais de perto eventuais problemas. Se as faltas ou a rotatividade de determinado setor forem muito mais elevadas que a média da empresa, vale a pena investigar as possíveis causas.
A FIA aponta patamares para cada um dos indicadores, auxiliando a balizar o desempenho das empresas. No caso do índice de absenteísmo, sugere-se manter a taxa média abaixo de 4%. Já para o turnover, o ideal é atingir menos de 5%. É recomendável acompanhar o comportamento desses números ao longo do tempo, de forma a identificar tendências, o que pode ajudar a mapear eventuais problemas e a propor soluções.
Medir os índices de absenteísmo e turnover é o ponto de partida para melhorar o desempenho das equipes e, consequentemente, a produtividade. Afinal, as faltas e os atrasos são apontados como agentes importantes que influenciam a baixa produtividade das empresas brasileiras. Entre as causas que provocam as ausências, destacam-se os problemas com o transporte, seja em parte ou na totalidade da jornada de trabalho prevista.
Existem fórmulas simples para realizar os cálculos desses indicadores, como mostramos neste artigo. Para avaliar se a atuação da empresa está bem posicionada em relação à média do mercado, vale observar as taxas consideradas aceitáveis. Além disso, é importante acompanhar a evolução dos números ao longo de períodos maiores. Fatores sazonais e conjunturais podem interferir de forma pontual, mas com o tempo será possível identificar tendências.
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