Entenda como realizar o cálculo de eficiência operacional na sua empresa
O cálculo de eficiência é uma opção para gestores que desejam quantificar com exatidão os níveis de progresso operacional com relação ao tempo na corporação. Ele é indispensável no acirrado cenário corporativo que se observa hoje, não apenas no Brasil, e que exige das empresas novas iniciativas e técnicas de diferenciação para sobressaírem-se em seus mercados.
Estatísticas de sobrevivência indicam que menos de 40% dos negócios abertos alcançam uma longevidade maior do que 5 anos no país. Para se ter ideia do grau de concorrência instaurado de uns anos para cá, mais de 70% dos negócios abertos em 2013 fecharam no período de um ano. Por conta disso, é fundamental que os gestores atentem-se aos indicadores de desempenho e iniciativas de diferenciação.
Este artigo irá abordar um indicador de desempenho fundamental para o sucesso operacional, o chamado cálculo de eficiência. Nos próximos parágrafos será abordada a importância desse recurso, ensinando como implementá-lo e listando consequências negativas de empresas que o desconsideram.
Problemas enfrentados por empresas que não analisam o cálculo de eficiência e outros indicadores
Os chamados indicadores de desempenho (ou KPI’s), são ferramentas que auxiliam na mensuração do desempenho corporativo e individual. Eles permitem saber se a organização caminha na direção correta, otimizando seus recursos e conquistando melhores posições de mercado. Na carência de análises como essas, gestores ficam incapacitados de quantificar a eficiência operacional, significando situações indesejadas, como:
Dificuldade para identificar erros operacionais
A falta de segmentação e de indicadores para a cadeia produtiva dificulta a identificação de gargalos no processo. Quando se mensuram aspectos importantes como quantidade de recursos e tempo consumidos é mais fácil saber onde se encontram os problemas e apresentar soluções.
Falta de sincronia com o objetivo
Se a organização não mede o que é necessário para alcançar suas metas e objetivos, isso acaba sendo feito por especulações e estimativas. Nesses casos ela fica impossibilitada de fazer ajustes na produção caso seja necessário.
Dificuldade para se mensurar a produtividade
Só é possível quantificar os níveis de produtividade acompanhando indicadores de eficiência. Quando a empresa não realiza esse tipo de análise seu futuro é incerto, como se ela estivesse usando uma venda durante as tomadas de decisões.
Ineficácia de feedbacks
É fundamental que os colaboradores saibam sobre a qualidade do seu trabalho, e se estão realmente desempenhando aquilo que a organização espera deles. A falta de precisão nos indicadores dificulta essa percepção, impossibilitando gestores de agirem sobre as falhas registradas.
Dificuldade nas tomadas de decisão
Outro prejuízo notável da ausência de indicadores de desempenho é em relação a tomadas de decisão. Nesse sentido, questões importantes acabam sendo decididas sem fundamento e com base naquilo que “acham” que é o melhor. Quando se fala de estratégia e objetivo, a certeza na iniciativa é fundamental para o seu sucesso.
Como fazer o cálculo de eficiência?
O cálculo de eficiência surgiu durante o desenvolvimento da metodologia “Manutenção Produtiva Total” de Nakajima em 1988. Ele serve para descobrir o quão eficiente se define a produção em questão, e funciona basicamente pela variável encontrada na divisão da produção/tempo por tempo produtivo. Para que fique mais claro, será realizada abaixo uma simulação com valores de uma empresa:
Suponha que o resultado da produção por tempo de uma empresa sejam 50 unidades por hora, e que o período de expediente inclua 8 horas de trabalho diárias (mais comum). O número de unidades deve ser multiplicado pelo tempo produtivo (8 horas).
Sendo assim:
50 x 8 = 400 → produção diária estimada.
Desse valor é necessário que sejam abatidas as perdas estimadas, ou seja, o tempo ocioso dos colaboradores, como período de almoço ou descanso. Considerando essas perdas como duas horas por dia, se entende que nesse período poderiam ser produzidas mais 100 unidades.
Portanto:
400 - 100 → produção planejada.
Em seguida é necessário que seja acrescentada a média de perdas imprevisíveis. Será estimado o tempo de uma hora diária para se resolver problemas imprevisíveis.
Desse modo:
300 - 50 = 250 → número equivalente à produção efetiva.
E para chegar ao cálculo final de eficiência, basta fazer a relação da produção diária efetiva, pelo valor da produção planejada, ou seja:
250/300 que resulta em 0,83.
Quais as vantagens de se realizar o cálculo de eficiência periodicamente?
Através desse cálculo é possível encontrar a capacidade produtiva da empresa por determinado período, considerando os recursos disponíveis, o que é muito vantajoso. Mensurando índices como o cálculo de eficiência, a organização ganha mais autoridade para tomar decisões assertivas, e que realmente trarão resultados ao negócio.
Indicadores de desempenho são benéficos não apenas para tomar decisões significativas, mas também para a padronização e organização dos processos. Sendo assim, recursos podem ser aproveitados da melhor maneira e desperdícios são minimizados. Além disso, eles fornecem uma ampla e fiel visão dos processos corporativos, facilitando a identificação de problemas. O trabalho colaborativo também é fortalecido, com o maior engajamento entre equipes e funcionários.
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