Entenda como uma gestão de risco eficiente pode gerar melhor performance financeira
Empresas de todos os segmentos e mais variados tamanhos estão sujeitas a riscos. Na maioria das vezes são imprevisíveis, mas é fato que elas podem antecipar-se a isso, adotando procedimentos e estratégias que previnem ameaças e minimizam fraquezas.
De acordo com Fernando Marinho, Consultor Sênior em Gestão de Riscos, a Price Consultoria apresentou uma pesquisa onde apenas 12% das companhias entrevistadas (de um total de mais de 1000 executivos) foram identificadas com práticas de excelência no tema, o que representa uma expressiva liderança se comparado aos concorrentes.
Veja quais são as consequências de uma má gestão de risco e saiba como fazer um monitoramento eficiente na sua empresa.
Organizações que não possuem um plano de contingência de riscos estão sujeitas a preocupações indesejáveis durante a execução de seus projetos, como, por exemplo:
Fernando Marinho afirma também que a grande maioria das empresas não acredita no potencial estratégico que a gestão de riscos bem administrada agrega, colocando o assunto em uma posição reativa, ou seja, agindo depois que o problema surge. Nessa circunstância, o tempo existente entre a identificação do problema e a tomada de decisão pode ser perigoso.
Um outro estudo, realizado pela Ernst Young Terco, avaliou que empresas que investiram em gerenciamento de risco tiveram aumento de 16,8% na receita, quase 7% a mais do que aquelas que não consideraram a implementação desse recurso. Na prática, não poderia ser diferente. O Congresso Nacional de Excelência em Gestão, a partir de uma pesquisa em uma empresa do segmento de medicina, apontou uma reserva de contingência de R$1.200.000 após a implementação de um plano de gerenciamento de riscos.
Visto essas vantagens, de que maneira, então, as organizações devem se posicionar e se prevenir quanto às ameaças e oportunidades do mercado? Existem algumas medidas que podem ser adotadas pelas empresas para a definição de uma gestão eficiente como, por exemplo:
Segundo José Carlos Pinto, sócio da Ernst Young Terco, o desafio está em identificar seu universo de riscos (que podem estar na imagem, tecnologia, mercado, operação, entre outros) e priorizá-los, já que riscos maiores consequentemente causam maiores prejuízos.
É preciso, ainda, ter a atenção necessária para que não acabe sendo gerada ineficiência. “Hoje, as empresas possuem diversas estruturas que acabam duplicando esforços. As áreas acumulam funções que direta ou indiretamente estão relacionadas à gestão de risco. Quando duas áreas desempenham a mesma função, geram um retrabalho e, consequentemente, custos mais altos. É preciso harmonizar e tornar essas áreas mais eficientes, alinhando métodos, práticas, ferramentas e sistemas”, diz José Carlos Pinto.
A velocidade dos processos no ambiente corporativo acabam omitindo iniciativas relacionadas à gestão de risco, dando a entender que não acompanham os negócios na mesma intensidade. Mas as pesquisas mostram justamente o contrário: quanto mais engajada a gestão de riscos nas decisões do negócio, mais armadilhas são evitadas e maior a perspectiva de crescimento.
Afinal, ao realizar esse trabalho de gestão, a empresa se torna capaz de identificar, analisar e avaliar estratégias de segurança para se precaver contra fraquezas e ameaças externas, aumentando sua eficiência e reduzindo falhas operacionais e custos desnecessários. Além disso, acaba transformando fraquezas em forças e ameaças em oportunidades competitivas, já que a maioria das organizações não considera esse tema como fundamental e não realiza com frequência estratégias para contingência dos riscos existentes.
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