A automação é uma realidade que veio para ficar, mas o grau de maturidade digital no Brasil ainda deixa a desejar.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mais da metade das indústrias do país estão defasadas na adoção dessas tecnologias. O Índice Global de Inovação (GII, na sigla em inglês), que mede a capacidade de inovação das economias globais, aponta que o desempenho do país está abaixo da média na comparação com a América Latina. Um dos pontos fracos da inovação brasileira é o pilar do capital humano, fundamental para a revolução da indústria 5.0.
Este artigo irá mostrar o que esperar da chamada quinta revolução industrial, quando devemos atingir ainda mais eficiência por meio da colaboração entre humanos e máquinas. Será que sua empresa está pronta?
Um dos pontos fracos da inovação brasileira é o pilar do capital humano, fundamental para a revolução da indústria 5.0.
As empresas que saíram na frente da quarta revolução industrial apresentam um importante diferencial competitivo. Uma pesquisa da CNI realizada com empresas de vários segmentos, mostrou que a digitalização traz um aumento médio de 22% na produtividade. Mas se a indústria 4.0 tem como foco a melhoria da produtividade com base em tecnologias digitais, a próxima onda já se anuncia. É a indústria 5.0, que aposta no fator humano como um diferencial que nenhum software é capaz de superar.
A quinta onda da revolução industrial leva a ideia de fábrica inteligente a um novo patamar. Não basta ter uma operação automatizada, é preciso combinar tecnologias com a ação de colaboradores especializados. O objetivo é oferecer produtos e serviços personalizados e verdadeiramente humanizados aos clientes, indo além da identificação de padrões simples proporcionada pela inteligência maquínica. Esse será o mais importante diferencial competitivo do futuro.
Muitas empresas já estão implementando tecnologias digitais como veículos autônomos, impressão 3D, computação em nuvem, inteligência artificial, internet das coisas, nanotecnologia e outras. Todos esses recursos podem e devem ser integrados à habilidade cognitiva humana, uma característica que as máquinas não conseguem reproduzir.
Um relatório da União Europeia aponta caminhos para a implementação da indústria 5.0. O documento recomenda a adoção de uma abordagem centrada em humanos ao implementar tecnologias, especialmente aquelas que envolvem inteligência artificial. Além disso, enfatiza a necessidade de dar educação digital aos trabalhadores, ou seja, investir em capacitação nas competências digitais. Também são apontados temas como o uso eficiente dos recursos, com destaque para a inovação sustentável, e o investimento em pesquisa.
Um dos pontos de atenção ao apostar na indústria 5.0 são as tecnologias que envolvem inteligência artificial. Por um lado, elas têm uma enorme capacidade de identificar padrões e realizar tarefas que exigem raciocínio dedutivo. Mas há situações que só o pensamento humano sabe avaliar, como a interpretação de situações reais e a empatia por sentimentos de outras pessoas. Assim, as duas se complementam, e juntas podem reduzir muito a possibilidade de erros, além de criar soluções sob medida para as necessidades do mercado.
Na prática, isso significa que a implementação de sistemas ciber-físicos é complementada pelo monitoramento humano. Essa nova realidade parte da compreensão de que, para a inteligência artificial tomar decisões, é preciso criar regras que definam como irá acontecer a interação humano-máquina.
Num mundo em transformação, em que a organização do trabalho está mudando radicalmente, o ritmo rápido da renovação é um desafio para líderes e gestores. A quinta revolução industrial vai trazer a necessidade de integrar o avanço tecnológico à capacitação do capital humano. Para estarem preparadas, as empresas precisam adotar uma abordagem centrada em humanos, investir na educação digital, promover a sustentabilidade e o investimento em pesquisa.
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