Conheça práticas úteis para o desenvolvimento da inteligência emocional na liderança
O mercado atual, cada vez mais, espera dos profissionais a combinação perfeita entre habilidades técnicas e emocionais. Desenvolver a inteligência emocional é fundamental para estabelecer relações de trabalho mais saudáveis e, principalmente, mais produtivas.
No caso dos líderes, a importância dessa característica comportamental é ainda maior. Lidar de forma inteligente com os próprios sentimentos faz toda a diferença no relacionamento com seus pares e seus subordinados. De acordo com o psicólogo Goleman, especialista no assunto, cerca de 80% das competências que distinguem líderes espetaculares de medianos se devem ao desenvolvimento dessa habilidade.
Neste artigo, serão apresentados os problemas da falta de inteligência emocional e quais são os benefícios em desenvolver essa qualidade. Além disso, serão mencionadas dicas úteis para colocar em prática no dia a dia de trabalho.
Líder solucionando conflitos
Impactos da falta de inteligência emocional
Para que um líder tenha êxito em sua missão são necessárias diversas qualidades (skills) que vão desde a capacidade de organizar sua equipe a saber lidar com as questões emocionais. A inteligência emocional é, portanto, um requisito imprescindível para quem ocupa cargos de liderança. Porém, de acordo com Carlos Aldan, CEO do grupo Kronberg, a inteligência emocional e liderança anda escassa na maior parte das empresas hoje em dia. Ele sugere que esse cenário se deve ao uso intenso de tecnologias e ao excesso de atividades, o que sobrecarrega e isola as pessoas do convívio com os seus pares.
Mas como detectar a falta de inteligência emocional? Segundo matéria da Revista Exame, algumas atitudes apresentadas pelos líderes indicam que esta habilidade não foi desenvolvida ou não está sendo ativada plenamente. Veja algumas delas:
Não reconhecer defeitos
Alguns líderes não conseguem enxergar os pontos que devem ser aprimorados em seu trabalho. Geralmente por falta de autoconhecimento, mas também por excesso de autoconfiança e traços de egocentrismo.
Camuflar emoções
É extremamente comum no meio corporativo tentar ocultar o que se está sentindo e agir apenas pela razão, porém, isso pode trazer consequências ruins a longo prazo. A desconexão pode levar o líder a externar isso em momentos errados e tornar o ambiente de trabalho tóxico.
Não enxergar o outro
Profissionais que não possuem inteligência emocional não conseguem entender outros tipos de personalidade, o que se torna uma barreira crucial para um líder. Para gerenciar uma equipe é fundamental que seja estabelecida uma relação de confiança e diálogo.
Não ter uma boa visão do negócio
Segundo Aldan, a falta de autoconhecimento compromete o entendimento das metas e impede a visão estratégica. Líderes que não desenvolvem habilidades comportamentais seguem apenas o fluxo dos acontecimentos e se deixam levar pela interferência de diversas opiniões.
Apresentar comportamento inconstante
Por fim, a falta de inteligência emocional pode resultar em comportamentos e reações inesperadas. Quem não se conhece, não consegue organizar os sentimentos e controlar as próprias atitudes, causando uma quebra de confiança em sua equipe de trabalho.
Inteligência emocional e liderança: como desenvolver
A inteligência emocional é uma habilidade que se constrói em diversos campos da vida desde a infância, no ambiente familiar, escolar, em atividades esportivas, entre outros. Para atuar como um líder de sucesso é necessário aprimorar as boas práticas e, se necessário, desenvolver comportamentos saudáveis. De acordo com Maurício Bueno, psicólogo e pesquisador da UFPE, os principais comportamentos para alcançar a inteligência emocional são:
Reconhecer as emoções
Conhecer-se é o primeiro passo para conseguir organizar os sentimentos e controlar as emoções. Para tal, é importante ficar atento ao que se sente e refletir em que momento isso acontece, o que ocasionou, se existe um padrão para tal sentimento se manifestar.
Alterar o contexto
Quando se tem dificuldade de estabelecer relações saudáveis, ainda que sejam casos pontuais, às vezes, é mais interessante mudar a postura. Pode acontecer de se ter mais empatia com uma pessoa e menos com a outra, mas é preciso detectar os motivos e tentar mudar a abordagem para alcançar melhores resultados no convívio.
Escutar de fato
Um comportamento que anda cada vez mais difícil de aplicar é o da escuta real do outro. Com tantos dispositivos que distraem, são raros os momentos em que se estabelece um diálogo produtivo. Para um líder, prestar atenção é fundamental para entender de fato o que está sendo comunicado, caso contrário, é apenas perda de tempo e de visão.
Colocar-se no lugar do outro
Após escutar de fato, o próximo passo é tentar se colocar no lugar do outro, entender suas dores e questões e, assim, conseguir estabelecer uma relação de confiança. Manter relações saudáveis com a equipe de trabalho é um fator de sucesso na realização das atividades.
Perceber as mudanças
O ambiente de trabalho é dinâmico, então, não existe uma regra geral para o desenvolvimento da inteligência emocional. Portanto, é necessário atenção e disposição para lidar com as diversas situações que se apresentam.
Inteligência emocional e liderança: uma dupla de sucesso
O desenvolvimento da inteligência emocional é fundamental para uma liderança de sucesso. Desenvolver características comportamentais para além das habilidades técnicas é de extrema importância para estabelecer relações saudáveis e produtivas. Além disso, contribui para a melhora do clima organizacional e a satisfação dos colaboradores.
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