Conheça como funciona a manutenção preditiva preventiva e corretiva
A gestão da manutenção preditiva preventiva e corretiva de máquinas, equipamentos e sistemas é imprescindível para o bom andamento das atividades de qualquer organização. O cuidado com o maquinário é necessário para que a empresa mantenha sua produtividade de acordo com as metas estabelecidas e garanta o bom funcionamento da cadeia de suprimentos.
Segundo artigo publicado pela Revista Gestão Industrial da Universidade Federal do Paraná, a manutenção vem se tornando um fator cada vez mais estratégico nas organizações. Isso por ser responsável direta pela disponibilidade dos ativos, adquirindo importância capital nos resultados da empresa. Ou seja, quanto mais eficaz for a gestão da manutenção, melhores serão os resultados.
Nesse contexto, entender o tipo de manutenção mais adequada para cada organização influencia no sucesso dos negócios e viabiliza a otimização dos processos. Garantindo, assim, não só a sobrevivência da empresa, mas possibilitando crescimento e expansão. Para tal, serão descritos neste artigo os impactos de uma má gestão, quais são os tipos de manutenção e a diferença entre eles.
O impacto mais evidente de uma má gestão são os custos excessivos com a manutenção decorrentes da falta de um planejamento eficiente. De acordo com dados estatísticos da Abraman, o Brasil tem custo de manutenção por faturamento bruto de 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto) contra a média mundial de 4,1%. Isso significa que para um PIB-FGV (Fundação Getúlio Vargas) de US $451 bilhões – representam 19 bilhões em gastos com manutenção. Mas outros problemas causados pela falta de medidas efetivas podem afetar as empresas no dia a dia de trabalho e também causar prejuízos financeiros. Os principais são:
A falta de manutenção compromete diretamente a produção. Se uma máquina porventura parar de funcionar sem “aviso prévio” pode causar uma redução nas atividades e, consequentemente, atrasos em entregas, desperdício de matéria prima e energia. Os prejuízos financeiros com a baixa produção serão, portanto, somados aos custos de conserto ou troca de máquinas e equipamentos que apresentam defeitos no funcionamento.
Um dos maiores impactos que uma organização pode sofrer são acidentes ocasionados por falta de segurança ao operar máquinas e equipamentos sem a devida manutenção. Podem ocorrer sobrecargas elétricas, explosões, vazamentos de gás, entre outros, que colocam em risco a integridade física dos trabalhadores.
Qualquer máquina ou equipamento sofre depreciação, ou seja, o desgaste natural por conta do tempo de uso. Porém, além disso, a falta de manutenção pode encobrir pequenos defeitos que vão surgindo e que, muitas vezes, poderiam ser reparados com uma detecção eficiente. Quando finalmente esses defeitos forem percebidos pode ser tarde demais seja por perda total ou por um conserto muito mais custoso.
A manutenção pode ser planejada ou não planejada. Conforme vimos até aqui, a falta de planejamento pode causar diversos prejuízos às empresas, portanto a melhor solução é realmente investir em um plano efetivo. São 3 os tipos de manutenção planejada:
É um conjunto de atividades de acompanhamento para verificar parâmetros estabelecidos que indicam o status de desempenho das máquinas e equipamentos de maneira sistemática. O objetivo, além de detectar antecipadamente algum mal funcionamento, é definir se existe ou não necessidade de intervenção. As práticas mais comuns são: análise de vibração, calibração, ultrassom e, principalmente, as inspeções periódicas.
É a atuação realizada para a redução de falhas e queda de desempenho a partir de um planejamento baseado principalmente na definição dos períodos de tempo. A grande diferença deste tipo de manutenção são os intervalos de tempo que devem ser estabelecidos de forma inteligente para que não haja paradas de funcionamento desnecessárias. O objetivo é a antecipação da detecção de problemas.
É a atuação na correção de falhas de desempenho que vão aparecendo ao longo do tempo. Esse tipo de manutenção se faz necessária em duas situações: quando surge uma falha inesperada e quando é detectada uma ocorrência que pode se transformar em falha efetiva. Portanto, são dois tipos de manutenção: a manutenção corretiva não planejada, que dá conta de falhas aleatórias; e a planejada que se faz em função de um acompanhamento preditivo.
O investimento em manutenção é fundamental para manter a cadeia produtiva funcionando de forma eficiente e garantindo a competitividade da empresa no mercado. Para tal, é necessário conhecer bem os tipos e suas características. Assim, é possível escolher qual o mais adequado a cada situação que se apresenta.
As organizações devem procurar sempre estabelecer programas de melhoria contínua na gestão da manutenção, buscando investir não só em manutenção, mas também em inovação. A aplicação de melhores práticas é fundamental imprescindível para que qualquer planejamento de medidas seja efetivo.
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