Conheça a gestão de poder por competência e principais benefícios
As transformações econômicas e sociais recentes reconhecem o capital intelectual como o maior ativo corporativo, tornando as pessoas um dos pontos mais importantes a serem considerados pelos gestores, além do poder de competência. Uma pesquisa realizada pela Education Firts em parceria com a Longitude (Financial Times), revelou um índice de engajamento 74% maior para empresas que investem em seus colaboradores.
O modelo de Gestão por Competências surge diante dessa realidade e é reconhecido tanto no meio acadêmico, como no corporativo, sendo uma ferramenta estratégica para Gestão de Pessoas. O modelo possibilita alinhar os objetivos da organização com ações de Recursos Humanos em busca de maior assertividade no crescimento da empresa.
O poder pode ser definido como: um exercício de liderança a partir de influência, para que outras pessoas adotem comportamentos ou realizem tarefas. Este artigo apresenta as formas de relação de poder existentes no meio corporativo, com foco no poder pela competência, suas vantagens e princípios.
O poder pela competência se refere à conquista de uma posição superior graças aos conhecimentos, habilidades e comportamentos do indivíduo. Ele é visto como o mais justo e benéfico à qualidade e continuidade das operações, sendo o mais utilizado em organizações competitivas. Desconsiderar a competência como fator chave para a definição de líderes e gestores causa às empresas algumas desvantagens de mercado, como:
Quando as relações de liderança não são definidas pela capacidade e competência dos indivíduos, a percepção de poder se desconfigura. Neste sentido, colaboradores maliciosos podem usar a situação a seu favor e começar a exercer um poder inexistente sobre outros apenas por benefício próprio.
Um bom gestor deve estar qualificado para tal função. A partir do momento que as lideranças não são pautadas na eficiência e capacidade de gerir pessoas, líderes desqualificados podem ser selecionados e trazer uma série de outras desvantagens expressivas.
Os profissionais capacitados com certeza ficam descontentes quando um modelo de poder não baseado na competência é adotado. Essa insatisfação pode aumentar, gerando estresse e problemas interpessoais nos membros das equipes.
Gestores desqualificados não são capazes de gerir suas equipes e identificar pontos de melhoria. Desse modo, os feedbacks são cada vez menos frequentes e menos precisos para servir aos objetivos da empresa..
Todos os fatores citados anteriormente unidos impactam diretamente na qualidade das operações e na produtividade das equipes. Sem gestores capacitados, colaboradores motivados e métodos de avaliação de desempenho bem estruturados, as equipes perdem o seu norte de atuação.
Os tipos de poder existentes nas relações corporativas são variados. Sendo assim, a autoridade pode se manifestar de diversas formas para que haja controle e limitação na liberdade individual das pessoas. Apesar de algumas pequenas variações. Além do poder pela competência, destaca-se outros cinco tipos de poder utilizados por diretores das organizações para definir as relações de subordinação:
Relação de poder baseada no medo. O líder é extremamente agressivo e intolerante com seus liderados, podendo puni-los caso não cumpram as ordens. É um modelo antiquado e ultrapassado.
O líder de determinado departamento é escolhido dependendo da posição organizacional. O nepotismo é um exemplo claro , onde o filho, ou outro parente, do dono da empresa ocupa um cargo de liderança.
Relaciona-se com a habilidade do convencimento. Sendo assim, o superior utiliza argumentos emocionais para convencer os subordinados sobre determinada decisão ou projeto.
Baseado no carisma, personalidade, ou modo de atuação daquela pessoa que cria certa influência sobre os que estão ao seu lado.
Segue uma lógica que se assemelha ao poder coercitivo, mas ao invés de punir colaboradores com baixo rendimento, o poder pela recompensa pretende induzir os indivíduos aos objetivos por meio de benefícios como recompensa
A gestão de poder por competência possui um papel decisivo nos rumos tomados pela empresa, colocando-a de maneira competitiva no mercado a partir do melhor desenvolvimento dos colaboradores. Estes quando são bem alocados e habilidosos trazem resultados sólidos. A gestão por competência então é responsável por favorecer melhores tomadas de decisão no ambiente corporativo.
A alocação estratégica dos colaboradores contribui para um clima organizacional favorável, já que o nível de insatisfação dos mesmos deve reduzir. Colaboradores motivados, sendo liderados por pessoas competentes e com uma comunicação assertiva têm total capacidade para atingir os resultados esperados e até superá-los.
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