Colaboradores preferem empresas que focam na qualidade de vida e saúde mental
Os números preocupam gestores de Recursos Humanos: o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de pessoas com burnout. A síndrome é definida pelo alto nível de estresse relacionado ao trabalho, e, desde 1º de janeiro de 2022, é classificada como fenômeno ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O país também tem a maior taxa de pessoas com ansiedade, além de ocupar o 5º lugar do ranking de pessoas com depressão.
Logo, é crucial falar sobre qualidade de vida e saúde mental nas empresas. O tema ganha destaque em todo o mundo, mas são as companhias nacionais que mais devem se preocupar: para 70% dos brasileiros, as empresas não sabem lidar com a saúde mental. O levantamento da Vittude, plataforma de terapia online, também mostrou que 61% dos entrevistados concordam que o estresse do trabalho já prejudicou sua qualidade de vida.
Não à toa, gestores de RH e de outras áreas estão levantando essa discussão. Porém, há uma discrepância entre a visão dos líderes e a realidade dos funcionários. De um lado, 99% dos administradores acreditam que haja necessidade de investir em ações que promovam o bem-estar de colaboradores, pensando no trabalho presencial. Do outro, apenas 47% dos colaboradores afirmam ver esforços reais das empresas para este propósito.
Neste artigo, serão abordadas as principais vantagens do investimento na qualidade de vida e saúde mental de colaboradores, e sua implementação nas das organizações.
Este não é um assunto popular apenas no âmbito profissional. Um levantamento feito pela plataforma Capterra, líder mundial de avaliação e seleção de software, aponta que 53% dos trabalhadores tiveram piora em seu bem-estar mental no último ano. Essa alta taxa tem relação direta com o trabalho, já que 70% dos profissionais afirmaram estar sobrecarregados com demandas mais altas de trabalho, além de estresses ocupacionais: metas mais rigorosas, redução de times e instabilidade da economia.
Portanto, isso exige uma nova postura do RH e a criação de um ambiente estável e que garanta a segurança psicológica de colaboradores. Estas práticas já são realidade em 37,7% das companhias, segundo levantamento divulgado pela Forbes, incluindo parceria com healthtechs de soluções de saúde mental, planos de academia e ciclos de incentivo à prevenção de doenças.
Investir na qualidade de vida e saúde mental traz resultados tanto para os públicos interno quanto externo, pois fortalece o Employer Branding da companhia. Em um mercado tão competitivo, 98% dos profissionais preferem empresas que oferecem algum tipo de serviço ou programa voltado a essas questões. “Pequenas” atitudes, como discussões internas sobre os cuidados da saúde mental e bem-estar já seriam muito bem aceitos.
Ou seja: as práticas em prol do bem-estar ajudam a atrair e reter talentos, um dos maiores desafios de 57% das empresas entrevistadas pela Deloitte, e podem ser o grande diferencial da companhia. Também há ganho financeiro relacionado a essas ações, pois empresas que oferecem qualidade de vida no cotidiano são, em média, 70% mais rentáveis que as concorrentes. Outras vantagens incluem:
Ações em prol da qualidade de vida e saúde mental não são apenas bem-vindas e sim esperadas no ambiente de trabalho, como bem apontado pela Global Learner Survey, a qual demonstra que 85% das pessoas desejam que tais temas sejam abordados com mais frequência pelas companhias.
No entanto, é preciso ser realista: não se trata de atitudes milagrosas, nem rápidas. É preciso ter um plano estratégico para boa implementação e acompanhamento de resultados. Cada companhia tem suas próprias necessidades, mas todas podem se beneficiar dessas táticas:
Este termo refere-se a programas de bem-estar, focados na prevenção e gestão de doenças físicas e mentais, cujo objetivo é diminuir os acidentes em uma organização, bem como os dias de afastamento por licença médica. Algumas ações já são bem comuns, como exames periódicos e campanhas de vacinação nas empresas.
Porém, promover a qualidade de vida e saúde mental vai além disso. Bons programas incluem um leque de opções, como aplicativos de medicação, de exercícios, além de telemedicina. Já existem algumas startups que atuam neste sentido , e que podem ajudar na implementação do wellness nas organizações:
Bons programas de qualidade de vida e saúde mental levam em consideração aquilo que os colaboradores almejam. Por exemplo, não faz sentido investir em auxílio gasolina se as pessoas gostariam de transporte fretado, evitando o estresse do trânsito.
Por isso, recomenda-se fazer um questionário periódico (pelo menos uma vez ao ano) para atualizar o plano de benefícios da corporação. Coloque, em múltipla-escolha, alguns dos auxílios mais procurados: educação, cesta básica, 14º salário, entre outros. Analise os resultados e veja se conversam com a estratégia financeira da empresa.
Outro ponto de consideração é saber o que pensam colaboradores do clima organizacional, cujo objetivo é identificar pontos de atenção que, se não forem tratados, podem levar ao burnout. Depois, crie estratégias emergenciais para lidar com os problemas apontados.
A procura por mais benefícios foi o motivo mais citado por pessoas que buscam novas oportunidades de trabalho, mostrando que não é só o salário que motiva colaboradores, pois também estão em busca de qualidade de vida e saúde mental. O salário emocional, bem como benefícios financeiros extras, ajudam na retenção de talentos.
Por exemplo, horários mais flexíveis, auxílio à educação, transporte fretado e cartões de benefícios corporativos, isso sem contar vantagens como: meditação via aplicativo, incentivos aos exercícios físicos e planos de saúde com boa cobertura.
Uma grande quantidade de gestores acreditam que o foco na qualidade de vida e saúde mental traz gastos desnecessários. Isso não poderia ser menos verdade: a promoção destes valores é um investimento, que traz rápidos retornos para as empresas.
Melhorar o clima organizacional e promover um ambiente de prosperidade é o caminho para a obtenção de melhores resultados. Como apontado anteriormente, organizações que apoiam a qualidade de vida e saúde mental de seus colaboradores são mais rentáveis, produtivas, além de reterem mais de seus talentos.
Portanto, gestores de RH devem analisar o clima organizacional e quais são as melhores técnicas em prol de funcionários. Além de um pacote de benefícios competitivo, é importante promover discussões sobre saúde mental e realizar campanhas focadas neste tema.
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