Descubra por que a baixa rotatividade de pessoal é um diferencial estratégico
A rotatividade de pessoal pode significar diversidade nas equipes, possibilidade de inovação e parecer algo natural na carreira trabalhista, num primeiro momento. Mas ainda é uma situação indesejada pela grande maioria das empresas. Isso acontece, pois o desligamento de colaboradores para a entrada de outros pode resultar em grandes perdas financeiras.
Quando se analisa a situação das empresas brasileiras, percebe-se que muitas delas sofrem com esse tipo de problema. Uma pesquisa realizada pela Mercer, envolvendo quase 800 mil profissionais, indicou crescimento de aproximadamente 3% na média nacional de rotatividade dos últimos anos. Os setores automotivo e de manufatura, por exemplo, têm apresentado níveis acima da média nacional, o que não pode ser considerado como algo satisfatório.
No decorrer do artigo serão abordados os reflexos gerados pela alta rotatividade de pessoal nas organizações e exemplos de medidas que podem ser adotadas para amenizar esses efeitos. Também mostrará os benefícios que essas medidas podem significar para a prosperidade do negócio.
Existem diversos fatores que colaboram para um alto índice de rotatividade em uma empresa. Dificuldade de adaptação ao cargo, falta de engajamento com a cultura interna e a falta de comportamento organizacional são alguns deles. Quando essa situação se torna uma realidade, os principais reflexos são:
Quando a empresa é obrigada a substituir um colaborador em plena adaptação por outro com desempenho inferior, há impacto direto na qualidade e volume das entregas. Isso ocorre pois é levado um tempo até que outro colaborador esteja plenamente adaptado à função.
Profissionais experientes levam consigo conhecimentos táticos que não são facilmente transmitidos para outros indivíduos. Por conta disso, a perda de um colaborador com função estratégica na organização gera efeitos negativos consideráveis. Isso prejudica o fluxo de engajamento através de uma série de dúvidas relacionadas ao processo produtivo.
A agilidade nos desligamentos e novas contratações resultam em gastos relacionados a rescisões e treinamento de novos colaboradores. Além dos custos calculáveis , uma série de outras despesas resultantes da improdutividade e falta de engajamento se somam ao prejuízo.
O desligamento de alguns talentos acaba gerando dúvidas em outros profissionais sobre sua permanência e possibilidade de crescimento profissional. Além disso, a intensidade de treinamentos e a responsabilidade dos novos cargos podem sobrecarregar alguns agentes e deixá-los insatisfeitos.
Clientes, principalmente os mais fiéis, já conhecem a empresa e esperam um certo nível de qualidade nos produtos e no atendimento. Por conta disso, mudanças frequentes nas equipes podem prejudicar o fluxo produtivo e gerar desgaste no relacionamento.
A alta rotatividade de pessoal pode derivar de problemas com um colaborador em específico, ou estar relacionada às políticas empregadoras da companhia. Para que esse problema seja resolvido com agilidade, é importante que a empresa identifique as causas dos desligamentos e busque atuar sobre elas. Algumas medidas eficientes que podem ser adotadas nesses casos são:
As metas são importantes para conscientizar os colaboradores sobre a forma como devem atuar. Apesar de ser um recurso de planejamento simples, muitas empresas não definem com clareza suas metas para determinados períodos.
Cada colaborador deve ter autonomia para organizar suas demandas e fluxos de trabalho, isso favorece sua adaptação. Porém, é fundamental que seja apresentado a ele o caminho que deve ser percorrido, ou seja, quais ações são consideradas indispensáveis no cargo em que ocupa.
Nem sempre o colaborador está completamente habilitado para desempenhar determinada função. Nesse caso, o gestor deve oferecer o suporte necessário, entendendo quais são suas dores e o que pode ser feito para que sejam resolvidas.
Sem indicadores, dificilmente se descobre a efetividade de uma iniciativa. Eles são fundamentais pois avaliam o cumprimento dos objetivos, fazendo uma leitura mais precisa da situação e auxiliando em tomadas de decisão estratégicas.
Reconhecer e dar feedbacks positivos são essenciais para a permanência da motivação e engajamento dos colaboradores em suas funções. Quando é reconhecido o colaborador se envolve em um sentimento de bem estar, dedique-se cada vez mais no que deve entregar.
É importante valorizar o colaborador e deixar claro o papel fundamental assumido por ele. Por isso, a empresa não deve poupar investimento em ações preventivas para doenças físicas ou psicológicas. Além do acompanhamento com profissionais especializados, a empresa deve promover a qualidade de vida em seu ambiente profissional, oferecendo benefícios e momentos de recreação.
Além dos direitos básicos como VT e VR é indispensável disponibilizar benefícios extras para manter o bem-estar dos colaboradores. Jornada de trabalho flexível, transporte confortável e ágil, atividades de lazer, sala para descanso, entre outros, são exemplos de benefícios valorizados pelos colaboradores.
Quando a organização é capaz de manter os seus colaboradores, promovendo o desenvolvimento e capacitação dos mesmos em suas funções, os resultados são satisfatórios. Além dos benefícios expressivos para os profissionais em si, a retenção dos talentos contribui para o melhor entendimento e engajamento nas funções, favorecendo a finalização dos projetos.
A rotatividade de pessoal baixa mantém o capital intelectual da organização, garantindo mais engajamento, produtividade e fluidez para tomadas de decisão. Além disso, significa um ganho econômico para a empresa, já que minimizam-se os custos com demissões, contratações e ociosidade das equipes.
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