Muitas vezes quando falamos em segurança do trabalho vêm em nossa mente fábricas, canteiros de obras e fazendas. Mas sabia que esse é um conceito que se aplica também aos escritórios?
No Brasil, há uma legislação rigorosa em relação à segurança e equipamentos de proteção no ambiente de trabalho. Todas as empresas devem seguir essas normas, mas, dependendo da área de atuação da sua empresa, ela pode ser mais ou menos rígida.
Uma das regras nesses casos é o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), que é todo produto ou acessório utilizado pelo trabalhador para proteção contra riscos a sua segurança e saúde.
Os EPIs são utilizados quando os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) não são viáveis ou suficientes para evitar completamente acidentes de trabalho ou doenças profissionais.
É costume em fábricas e construções que haja um quadro de funcionários especializados em segurança do trabalho. Geralmente, ele é composto por um técnico, um engenheiro, um médico e um enfermeiro.
Pode existir também a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que é formada por funcionários voluntários e que cuidam para prevenir acidentes e doenças, além de promover conscientização sobre saúde. Mas a segurança do trabalho não é somente para esses ambientes.
Apesar de não serem tão comuns – ou tão trágicos –, acidentes de trabalho acontecem em escritórios e merecem sua atenção também.
Uma vantagem é que eles podem ser evitados com algumas medidas básicas que garantem a segurança e principalmente, o bem estar dos seu colaboradores.
Quando pensamos em saúde no ambiente corporativo, alguns pontos vêm à mente. Por exemplo, doenças ocupacionais e também a síndrome de burnout.
A síndrome de burnout é uma consequência do acúmulo de estresse do dia a dia, principalmente em profissões muito competitivas ou com muitas responsabilidades.
Na prática, ela transforma o trabalho em sacrifício e afeta tanto a saúde mental quanto a saúde física, podendo levar a episódios depressivos, de ansiedade e até mesmo dor de barriga, tonturas e enjoos.
Por isso, é importante pensar não só em resultados, mas na qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho e em como é o dia a dia na sua empresa.
As doenças ocupacionais mais comuns são: LER (lesão por esforço repetitivo) e DORT (Doenças Osteoarticulares relacionadas ao trabalho) são as mais frequentes. Elas têm bastante a ver com a ergonomia do ambiente e em como ele é construído.
A ergonomia diz respeito ao mobiliário do seu escritório e de como isso pode afetar seus funcionários, mesmo que em longo prazo. A má postura, por exemplo, pode não causar problemas hoje, mas daqui alguns meses ou anos pode desencadear algum distúrbio ou doença ocupacional.
Não só em relação ao mobiliário, a ergonomia cuida da exposição a ruídos e gases, de riscos ambientais, ventilação, temperatura e até mesmo a iluminação. Sabia que existem regras específicas para condições mínimas de iluminação?
Pensando nessas regras e na saúde dos seus funcionários, é preciso planejar seu escritório de forma com que ninguém sofra por desconforto no dia a dia e nem acabe desenvolvendo alguma condição ou dor crônica.
Por isso, procure móveis confortáveis e que sejam adequados para a atividade que realizam – mesmo que essa atividade envolva ficar sentado por 6 horas seguidas. Também tenha em mente a criação de um ambiente agradável para que as pessoas passem o dia com menos estresse.
Quando bem aplicada, a ergonomia contribui para a diminuição do desgaste e evita lesões físicas. Uma dica: colaboradores descansados e satisfeitos são mais produtivos, então pense nisso como um investimento no seu capital humano!
Outra prática essencial para cuidar bem dos seus colaboradores é fazer a manutenção do escritório, principalmente da parte elétrica e dos equipamentos eletrônicos.
Fique atento à sobrecarga de sistemas elétricos e sempre verifique o aterramento das tomadas, tomando cuidado com fios expostos e possíveis choques.
Lembre-se de sempre contratar um profissional especializado para cuidar da manutenção, pois reparos improvisados podem causar acidentes graves.
É importante cuidar também dos elevadores e escadas, manter os carpetes e tapetes bem afixados para evitar quedas e sempre sinalizar em caso de máquinas. Pisos quebrados ou chão molhado e encerado também são causas comuns de acidentes.
Em casos de emergências, é importantíssimo que todos os funcionários saibam como reagir e como se salvar, por isso é importante oferecer cursos de primeiros socorros e treinamento de simulação de incêndio.
Além disso, as rotas de fuga e saídas de emergência devem ser sinalizadas e iluminadas, os extintores precisam estar dentro da validade e em locais estratégicos.
Se sua empresa cuida do transporte dos funcionários, esse é mais um dos pontos a se atentar pela segurança. Na verdade, mesmo se ela não é responsável, vale a pena analisar as vantagens.
É necessário garantir que sua parceira para o transporte seja uma empresa de confiança, certificada e que preze pelo conforto e segurança dos seus colaboradores. Afinal, acidentes de trânsito e problemas nas ruas são extremamente comuns, especialmente em grandes centros.
Que tal oferecer transportes de qualidade, com segurança e conforto para seus colaboradores? Afinal, passar algumas horas em pé para chegar ao trabalho não contribui para sua saúde, nem produtividade e nem bem-estar!
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